Os católicos liberais e a falência do Estado laico


Diante do avanço da legislação anticristã no Brasil, as lideranças dos diversos grupos religiosos estão em busca de um entendimento para empreender uma reação comum e impedir a aprovação de leis que agridem a consciência moral da imensa maioria da população brasileira. Em princípio, essa atitude poderia compreensível e louvável, contanto que observadas todas as regras da prudência para afastar qualquer perigo de um falso ecumenismo e irenismo.

Mas há uma coisa que merece reparo nessa frente ampla das “religiões” contra as forças maçônicas a serviço do Reino do Anticristo e da Sinagoga de Satanás.É que no embate com o inimigo, quando este defende sua plataforma política contra o Direito Divino e Natural e recusa uma interferência das religiões nos debates em curso no Congresso Nacional argumentando que o Estado brasileiro é laico, os representantes da frente ampla das religiões, principalmente os católicos liberais, saem em defesa do Estado laico dizendo que os verdadeiros inimigos deste são os políticos ateus ou agnósticos que se mostram intolerantes e incapazes de manter um diálogo democrático com seus adversários.

O fruto proibido do capitalismo

 E no paraíso...

Quando Deus criou o homem e o pôs no paraíso de delícias, em um regime de liberdades em que poderia desenvolver plenamente suas aptidões para a glória do Criador e para o bem dos seus semelhantes, quando Deus em sua sabedoria submeteu o homem à lei natural da economia de livre mercado, só lhe fez uma advertência: “Não comas do fruto da árvore da ciência das relações espúrias entre um cartel e um partido político no governo de um Estado. No dia em que dele comeres morrerás certissimamente.”

Mas no paraíso delicioso da livre iniciativa, em que o homem trabalhando com seriedade e competência poderia enobrecer-se e fazer grandes e belas coisas, havia uma serpente chamada Lula que se travestiu em uma jararaca chamada Dilma, gerentona de uma empresa gigante.

O que é a Ideologia de Gênero


Como entender

Introdução

Estamos inseridos dentro de um momento da história verdadeiramente complexo. Relações homossexuais e outros modelos de relações sexuais que vão além do homem e da mulher sempre foram objeto de suspeita e recusa em nome de Deus, da cultura e da natureza[3]. Há milênios a família é vista como a célula base da sociedade, composta por homem, mulher e sua prole. O pai e a mãe tem plena autoridade sobre os filhos sendo responsáveis por sua educação. A família monogâmica era vista como modelo a ser copiado.

Contudo, com o surgimento do Marxismo disseminou-se a concepção de luta de classes. A primeira opressão de classes surge no seio da família. Segundo Engels, no livro A Origem da Família da propriedade privada e do Estado, no começo todas as mulheres coabitavam com todos os homens.

Notas para um estudo da obra de Mário Ferreira dos Santos



“O homem que foi um campo de batalha”:
Notas para um estudo da obra de Mário Ferreira dos Santos [1]


Abreviaturas:
D. C.: Dialética Concreta 
F. C.: Filosofia Concreta 
M. F. dos S.: Mário Ferreira dos Santos 

Introdução

Falaremos brevemente sobre a vida e a obra de Mário Ferreira Dias dos Santos, filósofo paulista que nasceu em 1907 e morreu em 1968 e cujo conhecimento cheguei através do filósofo Olavo de Carvalho. Ferreira dos Santos foi genuinamente um filósofo brasileiro; nascido em Tietê, interior de São Paulo, passou grande parte de sua vida em Pelotas e Porto Alegre, onde estudou no Colégio Gonzaga, administrado por padres jesuítas e formou-se em direito e ciências sociais pela Faculdade de Direito de Porto Alegre.


Filosofia Aristotélica e Política Brasileira



Breves considerações sobre a nossa realidade [1]


“As idéias precedem os canhões”
- Padre Leonel Franca

Introdução

Hoje, falaremos um pouco sobre a filosofia aristotélica e como ela pode nos auxiliar em nossa realidade política brasileira. Aristóteles é, por direito, o fundador do modelo ocidental de racionalidade, junto a Sócrates e Platão, caracterizado pela busca metafísica do ser. O filósofo de Estagira, além de inaugurar várias ciências clássicas, ter criado a primeira classificação das ciências e da poética e, de certo modo, a própria metafísica do ser e do ente, deixou-nos outro legado inestimável: o seu método científico e filosófico composto pelo silogismo, a dialética e pelo método indutivo-dedutivo, ferramentas insubstituíveis e elementares a qualquer atividade científica [2].